Eu te entendo, a maioria da minha família é evangélica, eu cresci indo pra igreja com meus pais mas poucas vezes eu ia por querer, e as vezes eu ia porque ia receber uma recompensa como doce ou um lanche, pararam de me obrigar a ir assim que eu tinha por volta de uns 14 anos, por sorte meus pais poucas vezes se mostraram radicais em relação a religião de amigos meus ou algo parecido
Você se livrou do inferno OP. Sinto muito pelos seus dois irmãos, que não tiveram a mesma sorte...
Até pelos seus pais, também. Imagina o quão horrendo foi o ambiente em que ambos cresceram? Fico triste só de imaginar
Eu não sei se eles vivem um inferno, afinal eles aceitam bem essa dinâmica e acho que é o jeito deles. Eu é que não me enquadrei. Obrigado pelas palavras gentis.
Minha família também é evangélica e tóxica, porém não tão restritivos.. às vezes comentam de eu não ir na igreja, mas eu ignoro e já era. É zoado e hipócrita né mano ? Kkkk várias passagens na bíblia dizendo para amar ao próximo, como a si mesmo, não julgais para não seres julgado, e mesmo assim o fazem! Respeito todas as religiões, não tenho nenhuma, mas essa hipocrisia é patética! (Não são todos)
Obs: espero que esteja bem man, e aposto que tu nem se importa de ser a "ovelha negra" da família, por não seguir a religião..
A questão religiosa não me desperta dores de cabeça. Estou em paz com minha falta de fé. Meu ponto de desabafo é a relação conturbada com a família mesmo, Obrigado pelo tempo e pelas palavras.
Nasci numa família evangélica, 100% assembleiana das duas partes.
Meus pais casaram com 16 e 18 anos, qdo completaram 1 ano de casados no mesmo mês eu nasci, um tempo depois saíram da igreja. Meu pai aprendeu a beber e começou a incomodar.
Por ser extremamente autoritário e minha mãe submissa, cresci sendo proibida de tudo, ele no álcool, pó e putaria e eu ñ podia cortar cabelo, usar brinco, maquiagem e muito menos sair.
Eu ia aos cultos esporadicamente com meus avós e primas mas ñ era um membro assíduo. Qdo fiz 17 minha avó materna ficou viúva e fui morar com ela, comecei a frequentar a igreja, me batizei. Ia a semana toda e me envolvi em toda e qualquer atividade possível. Até gostava... Mas...
Minha avó, outra tão autoritária quanto meu pai (por isso se odiavam), começou a tentar me manipular. Queria até escolher qual roupa eu iria no culto, e eu como boa rebelde a contrariava. Aí ela inventava de fazer o tal culto doméstico, Deus que me perdoe, mas eu odiava aquilo. Era obrigada a orar 1h seguida de joelhos... Poxa, aos 17 eu ñ tinha tanto assunto com Deus assim. Era 15 min e o resto do tempo acabava cochilando. Qdo comecei a me recusar em participar a coisa ficou feia...
Nessa mesma época, meu pai resolveu voltar a frequentar os cultos. O detalhe é que ele enchia a cara e ia poderoso de bêbado. Eu odiava. Nessa época cantava, mas como tava com o coração cheio de sentimentos ruins me recusava a louvar, não achava certo subir ao púlpito daquela maneira. Ele travadaço do gole me oferecia "cinco pila" pra preparar um hino. Aí que minha ira dobrava.
Tempos depois garrei nojo daquela palhaçada toda e caí fora, como dizem "me desviei".
Aos 20 engravidei e casei, apresentei minhas 3 gurias na assembléia, (aliás na apresentação da minha filha do meio ele foi mamado), frequentei alguns cultos mas soube de tanta canalhice dos "grandões" que ñ voltei a frequentar.
Meu pai largou da vida ébria e voltou pros caminhos certos.
A uns 4 anos comecei a frequentar outra denominação, dessas modernas que tem "church" no nome e me senti muito bem. Foi onde vivi uma real experiência de intimidade com Deus. Mas começaram a tentar me empurrar responsabilidades que eu ñ me sentia preparada, estava felizvem ser uma crente de banco e curtindo a nova experiência que estava vivendo com Deus, aí com a pegação de pé acabei me afastando...
No meu caso eu sou agnóstico, não chego a descrer em Deus, mas ele existir ou não me é indiferente. Claro, pros meus pais eu sou ateu o que é igual a ser satanista. 😹 Entendo tudo o que você passou. Viva sua espiritualidade do seu jeito e troque de denominação tantas vezes Quanto achar necessário. O importante é estar confortável.
E deixa te contar de uma: meus pais abominam homossexuais, minha mãe chega a falar que são aberração pra Deus. Eu já dou nos dedos que ninguém aqui é da promotoria divina e ñ tem o direito de julgar, Jesus mesmo mandou amar o próximo e ela deveria amar e orar por eles.
Mas Deus é tão misericordioso que minha filha do meio é lésbica, claro que a véia surtou e quis mudar a guria pra uma escola militar pois segundo ela, precisava de disciplina... Bati o pé e falei que só iria se quisesse.
Querendo ou ñ ela ama uma lésbica que é sua neta e eu como uma péssima mãe (na mente dela né) apoiei minha cria e defendo...
Com todo respeito, são pessoas como seus pais que fazem os cristãos parecerem uns religiosos com qi negativo. Sinto muito pela vivência que teve com seus pais e parabéns pela saúde mental e pelo noivado
sua mãe e a típica crente histérica, odeio esse tipo de gente que em sua maioria tem o qi de um cachorro, melhoras na sua vida e não se importe com o que o bando de crentes pensam a seu respeito.
Sofro de algo parecido tenho 26, minha família nunca me apoiou a ter relacionamentos, nem com as meninas da igreja, tentando me "preservar" até a vida a adulta, porém isso me custou toda a juventude, não tive as experiências que os jovens tem a oportunidades de ter, como dar os primeiros beijos, primeira namorada, primeiro ato sexual, e os erros e acertos da vida no momento certo, eu queria namorar mas tinha medo, hoje sou extremamente inseguro, tento me relacionar mas tenho muitas dificuldades e medo por ser tão "inexperiente".
Meus pais não são evangélicos, só o meu pai que é, minha mãe é católica e agora tá frequentando a igreja evangélica comigo, mas a minha criação foi de certa forma baseada na estilo de vida evangélico, digamos assim. Exemplo: eu gostava MUITO de Rock, cheguei a querer ter banda, gostava de andar de preto e com camisa de banda, mas meu pai me impedia porque eu só usava preto (dou um pouco de razão pra ele hoje), criticava as músicas que eu ouvia por serem muito pesadas e por eu não me importar com as letras ou não saber o que tá sendo cantado (também dou um pouco de razão nele aqui, apesar que na época eu escutava as músicas muito mais pelo instrumental do que pelas letras, e se as letras tinham um tema mais sensível eu tratava aquilo como uma forma de expressar um tema, falar sobre ele ou até mesmo contar uma história, sei lá). Agora com 23 anos eu frequento a igreja evangélica do meu bairro com a minha mãe como falei mas eu não tenho restrições extremas na minha vida não, mas eu penso que se eu vivesse uma vida como você viveu com os seus pais eu teria ficado extremamente chateado e puto até.
Esse tema sobre religião é um desabafo que eu tô me preparando pra fazer aqui na comunidade mas eu tenho uma trava que não me permite fazer, tenho medo de ser desrespeitoso da minha parte. E eu compartilho 1% do drama que você teve quando me tornei nova criatura (como dizem na igreja evangélica, isso eu acredito que você deva saber), porque quando ficaram sabendo que eu me converti haviam pessoas que se preocupavam um pouco com o meu modo de vida e ficavam me alertando. Exemplo: postei um funk no meu Instagram e uma amiga minha veio na boa dizer que nós cristãos devemos ser exemplo, eu como sou muito trouxa, quer dizer, gente boa, aceitei o conselho dela mas achei invasivo, do jeito que eu ando estressado atualmente eu teria mandado ela cuidar da própria vida kk e recentemente uma amiga minha me disse que eu não podia beber porque eu sou nova criatura. Aí eu senti uma leve pressão nisso, sabe? Porque ao mesmo tempo que eu me converti de coração, ao mesmo tempo que eu achei necessário que eu revisasse minha vida toda, uma parte de mim pensa que eu não consigo ser como eles, vejo outros membros da igreja interagindo lá e eu me sinto muito deslocado.
Desculpa o desabafo, mas eu precisava fazer.
E um fanatismo muito grande, uma barra pesada de carregar, e um inferno até conseguir ser independente financeiramente. Dps só com terapia, não sei se vc pensa em perdoar, mas saiba que perdoar não e conviver, não e pq são seus pais que vc deve ficar preso a algo que te faz mal.
Perdoei, até gostaria de conviver. Planejo ter um filho ou filha, e queria que pudessem conviver com avós e tios. Meu irmão mais velho é de boa, meu pai é na dele e acho que vai ser mais fácil. Difícil é minha mãe.
Evangélico extremista é meio tenso, passei por um puta preconceito com os pais da minha mulher, agora ela mora comigo e eles me odeiam. Acho incrível sobre como eles são hipócritas, pq ficavam se metendo no nosso relacionamento dizendo que eu não sou uma boa influência, mas meu sogro já foi preso e minha sogra até já deu atrás de uma igreja, aí se converteu e fica dando uma de santa, irritante.
É uma situação foda op, mas quem perde são eles pq vc parece alguém incrível, o melhor é não deixar eles balançarem mais a sua vida!
Não vou mentir que quando descobri a religião dos pais dela eu já dei uma gelada no sangue, minha família é católica, mas nada muito religioso/sério. Sempre soube que talvez fosse ter uma rixa entre as nossas famílias, e de fato tem. É triste de mais, mas não tem oq fazer no final, eu vou ser a minha melhor versão pra minha mulher da mesma maneira que eu acho que vc vai ser pra sua noiva, pq acabam sendo a pessoa que a gente ama e nos faz bem, chega uma hora que ouvir os pais não faz mais tanto sentido, ou nenhum sentido no seu caso.
cara, que tristeza… no meu caso meus pais não impedem, mas sempre aquele ar de torcer contra, a famosa oração que mais parece macumba pq só ora pra dar errado.
espero sair dessa logo, não aguento mais ficar nesse ambiente
Aqui é assim também. É foda pq vc pode ser um filho exemplar, estudar, trabalhar, mas nada vale pra país assim. Tudo que eles se importam é se vc segue a religião deles
Minha mãe sempre foi contra eu entrar na universidade por medo de eu perder a fé. No dia que eu entrei falei pra ela ficar tranquila que eu não tinha fé desde os 16.
Pois é, durante a faculdade não conseguia nem pensar em me relacionar, eu ficava só triste, só pensando no que a vida poderia ter sido e não foi com minha primeira namorada.
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Eu te entendo, a maioria da minha família é evangélica, eu cresci indo pra igreja com meus pais mas poucas vezes eu ia por querer, e as vezes eu ia porque ia receber uma recompensa como doce ou um lanche, pararam de me obrigar a ir assim que eu tinha por volta de uns 14 anos, por sorte meus pais poucas vezes se mostraram radicais em relação a religião de amigos meus ou algo parecido
Fico feliz por você
Você se livrou do inferno OP. Sinto muito pelos seus dois irmãos, que não tiveram a mesma sorte... Até pelos seus pais, também. Imagina o quão horrendo foi o ambiente em que ambos cresceram? Fico triste só de imaginar
Eu não sei se eles vivem um inferno, afinal eles aceitam bem essa dinâmica e acho que é o jeito deles. Eu é que não me enquadrei. Obrigado pelas palavras gentis.
Minha família também é evangélica e tóxica, porém não tão restritivos.. às vezes comentam de eu não ir na igreja, mas eu ignoro e já era. É zoado e hipócrita né mano ? Kkkk várias passagens na bíblia dizendo para amar ao próximo, como a si mesmo, não julgais para não seres julgado, e mesmo assim o fazem! Respeito todas as religiões, não tenho nenhuma, mas essa hipocrisia é patética! (Não são todos) Obs: espero que esteja bem man, e aposto que tu nem se importa de ser a "ovelha negra" da família, por não seguir a religião..
A questão religiosa não me desperta dores de cabeça. Estou em paz com minha falta de fé. Meu ponto de desabafo é a relação conturbada com a família mesmo, Obrigado pelo tempo e pelas palavras.
Nasci numa família evangélica, 100% assembleiana das duas partes. Meus pais casaram com 16 e 18 anos, qdo completaram 1 ano de casados no mesmo mês eu nasci, um tempo depois saíram da igreja. Meu pai aprendeu a beber e começou a incomodar. Por ser extremamente autoritário e minha mãe submissa, cresci sendo proibida de tudo, ele no álcool, pó e putaria e eu ñ podia cortar cabelo, usar brinco, maquiagem e muito menos sair. Eu ia aos cultos esporadicamente com meus avós e primas mas ñ era um membro assíduo. Qdo fiz 17 minha avó materna ficou viúva e fui morar com ela, comecei a frequentar a igreja, me batizei. Ia a semana toda e me envolvi em toda e qualquer atividade possível. Até gostava... Mas... Minha avó, outra tão autoritária quanto meu pai (por isso se odiavam), começou a tentar me manipular. Queria até escolher qual roupa eu iria no culto, e eu como boa rebelde a contrariava. Aí ela inventava de fazer o tal culto doméstico, Deus que me perdoe, mas eu odiava aquilo. Era obrigada a orar 1h seguida de joelhos... Poxa, aos 17 eu ñ tinha tanto assunto com Deus assim. Era 15 min e o resto do tempo acabava cochilando. Qdo comecei a me recusar em participar a coisa ficou feia... Nessa mesma época, meu pai resolveu voltar a frequentar os cultos. O detalhe é que ele enchia a cara e ia poderoso de bêbado. Eu odiava. Nessa época cantava, mas como tava com o coração cheio de sentimentos ruins me recusava a louvar, não achava certo subir ao púlpito daquela maneira. Ele travadaço do gole me oferecia "cinco pila" pra preparar um hino. Aí que minha ira dobrava. Tempos depois garrei nojo daquela palhaçada toda e caí fora, como dizem "me desviei". Aos 20 engravidei e casei, apresentei minhas 3 gurias na assembléia, (aliás na apresentação da minha filha do meio ele foi mamado), frequentei alguns cultos mas soube de tanta canalhice dos "grandões" que ñ voltei a frequentar. Meu pai largou da vida ébria e voltou pros caminhos certos. A uns 4 anos comecei a frequentar outra denominação, dessas modernas que tem "church" no nome e me senti muito bem. Foi onde vivi uma real experiência de intimidade com Deus. Mas começaram a tentar me empurrar responsabilidades que eu ñ me sentia preparada, estava felizvem ser uma crente de banco e curtindo a nova experiência que estava vivendo com Deus, aí com a pegação de pé acabei me afastando...
No meu caso eu sou agnóstico, não chego a descrer em Deus, mas ele existir ou não me é indiferente. Claro, pros meus pais eu sou ateu o que é igual a ser satanista. 😹 Entendo tudo o que você passou. Viva sua espiritualidade do seu jeito e troque de denominação tantas vezes Quanto achar necessário. O importante é estar confortável.
E deixa te contar de uma: meus pais abominam homossexuais, minha mãe chega a falar que são aberração pra Deus. Eu já dou nos dedos que ninguém aqui é da promotoria divina e ñ tem o direito de julgar, Jesus mesmo mandou amar o próximo e ela deveria amar e orar por eles. Mas Deus é tão misericordioso que minha filha do meio é lésbica, claro que a véia surtou e quis mudar a guria pra uma escola militar pois segundo ela, precisava de disciplina... Bati o pé e falei que só iria se quisesse. Querendo ou ñ ela ama uma lésbica que é sua neta e eu como uma péssima mãe (na mente dela né) apoiei minha cria e defendo...
Concordo. É um saco. Pra mim funcionou eu me impor, mas sei que com a maioria isso não adianta nada.
Com todo respeito, são pessoas como seus pais que fazem os cristãos parecerem uns religiosos com qi negativo. Sinto muito pela vivência que teve com seus pais e parabéns pela saúde mental e pelo noivado
São todos os cristão q fazem os cristão parecer ter qi negativo kkkkk
Os que não fazem infelizmente são a minoria
Obrigado. 😉
Meu pai é exatamente assim Não vejo a hora de ser 100% independente e meter o pé fora daqui
Estude bastante e consiga um bom emprego.
sua mãe e a típica crente histérica, odeio esse tipo de gente que em sua maioria tem o qi de um cachorro, melhoras na sua vida e não se importe com o que o bando de crentes pensam a seu respeito.
Valeu.
Sofro de algo parecido tenho 26, minha família nunca me apoiou a ter relacionamentos, nem com as meninas da igreja, tentando me "preservar" até a vida a adulta, porém isso me custou toda a juventude, não tive as experiências que os jovens tem a oportunidades de ter, como dar os primeiros beijos, primeira namorada, primeiro ato sexual, e os erros e acertos da vida no momento certo, eu queria namorar mas tinha medo, hoje sou extremamente inseguro, tento me relacionar mas tenho muitas dificuldades e medo por ser tão "inexperiente".
Eu te entendo, muitos amigos meus namoravam muito ou ficavam. Eu só tive dois namoros malsucedidos.
Ser filho de pais evangélicos me custou muito em terapia...
Paguei varias sessões com psicólogo. ☹️
Então. Foram anos de terapia para desfazer muito do que fizeram com a minha cabeça desde criança ...
Meus pais não são evangélicos, só o meu pai que é, minha mãe é católica e agora tá frequentando a igreja evangélica comigo, mas a minha criação foi de certa forma baseada na estilo de vida evangélico, digamos assim. Exemplo: eu gostava MUITO de Rock, cheguei a querer ter banda, gostava de andar de preto e com camisa de banda, mas meu pai me impedia porque eu só usava preto (dou um pouco de razão pra ele hoje), criticava as músicas que eu ouvia por serem muito pesadas e por eu não me importar com as letras ou não saber o que tá sendo cantado (também dou um pouco de razão nele aqui, apesar que na época eu escutava as músicas muito mais pelo instrumental do que pelas letras, e se as letras tinham um tema mais sensível eu tratava aquilo como uma forma de expressar um tema, falar sobre ele ou até mesmo contar uma história, sei lá). Agora com 23 anos eu frequento a igreja evangélica do meu bairro com a minha mãe como falei mas eu não tenho restrições extremas na minha vida não, mas eu penso que se eu vivesse uma vida como você viveu com os seus pais eu teria ficado extremamente chateado e puto até.
Queria que meus pais fossem assim, da conversa e do aconselhamento. No meu caso era proibição e pancada
Meus pais não são 100% não kk a conversa e aconselhamento só acontece quando convém
Esse tema sobre religião é um desabafo que eu tô me preparando pra fazer aqui na comunidade mas eu tenho uma trava que não me permite fazer, tenho medo de ser desrespeitoso da minha parte. E eu compartilho 1% do drama que você teve quando me tornei nova criatura (como dizem na igreja evangélica, isso eu acredito que você deva saber), porque quando ficaram sabendo que eu me converti haviam pessoas que se preocupavam um pouco com o meu modo de vida e ficavam me alertando. Exemplo: postei um funk no meu Instagram e uma amiga minha veio na boa dizer que nós cristãos devemos ser exemplo, eu como sou muito trouxa, quer dizer, gente boa, aceitei o conselho dela mas achei invasivo, do jeito que eu ando estressado atualmente eu teria mandado ela cuidar da própria vida kk e recentemente uma amiga minha me disse que eu não podia beber porque eu sou nova criatura. Aí eu senti uma leve pressão nisso, sabe? Porque ao mesmo tempo que eu me converti de coração, ao mesmo tempo que eu achei necessário que eu revisasse minha vida toda, uma parte de mim pensa que eu não consigo ser como eles, vejo outros membros da igreja interagindo lá e eu me sinto muito deslocado. Desculpa o desabafo, mas eu precisava fazer.
E um fanatismo muito grande, uma barra pesada de carregar, e um inferno até conseguir ser independente financeiramente. Dps só com terapia, não sei se vc pensa em perdoar, mas saiba que perdoar não e conviver, não e pq são seus pais que vc deve ficar preso a algo que te faz mal.
Perdoei, até gostaria de conviver. Planejo ter um filho ou filha, e queria que pudessem conviver com avós e tios. Meu irmão mais velho é de boa, meu pai é na dele e acho que vai ser mais fácil. Difícil é minha mãe.
Evangélico extremista é meio tenso, passei por um puta preconceito com os pais da minha mulher, agora ela mora comigo e eles me odeiam. Acho incrível sobre como eles são hipócritas, pq ficavam se metendo no nosso relacionamento dizendo que eu não sou uma boa influência, mas meu sogro já foi preso e minha sogra até já deu atrás de uma igreja, aí se converteu e fica dando uma de santa, irritante. É uma situação foda op, mas quem perde são eles pq vc parece alguém incrível, o melhor é não deixar eles balançarem mais a sua vida!
Valeu. O bom é que você fornece o ponto de vista de quem é rejeitado por causa de religião. Que foi o que aconteceu com minhas ex.
Não vou mentir que quando descobri a religião dos pais dela eu já dei uma gelada no sangue, minha família é católica, mas nada muito religioso/sério. Sempre soube que talvez fosse ter uma rixa entre as nossas famílias, e de fato tem. É triste de mais, mas não tem oq fazer no final, eu vou ser a minha melhor versão pra minha mulher da mesma maneira que eu acho que vc vai ser pra sua noiva, pq acabam sendo a pessoa que a gente ama e nos faz bem, chega uma hora que ouvir os pais não faz mais tanto sentido, ou nenhum sentido no seu caso.
Sim, hoje não afetam a minha vida materialmente. Mas sempre fica aquela mágoa pelo tempo perdido, pelo que a vida poderia ter sido e não foi.
Caramba, pense que seus pais estão perdendo a oportunidade de verem a pessoa incrível que você se tornou.
Até procuro pensar isso para dar aquela motivada. Funciona tipo, por alguns minutos. Mas é foda.
cara, que tristeza… no meu caso meus pais não impedem, mas sempre aquele ar de torcer contra, a famosa oração que mais parece macumba pq só ora pra dar errado. espero sair dessa logo, não aguento mais ficar nesse ambiente
Kkkkk meus pais são exatamente assim, minha mãe já me falou que ora para os meus planos darem errado
a minha também e ela nem esconde isso
Aqui é assim também. É foda pq vc pode ser um filho exemplar, estudar, trabalhar, mas nada vale pra país assim. Tudo que eles se importam é se vc segue a religião deles
Minha mãe sempre foi contra eu entrar na universidade por medo de eu perder a fé. No dia que eu entrei falei pra ela ficar tranquila que eu não tinha fé desde os 16.
O jeito é fazer o que eu fiz, vai estudar fora ou arruma um emprego e vai morar sozinho.
Eu acho que entraria em depressão também numa situação dessas.
Pois é, durante a faculdade não conseguia nem pensar em me relacionar, eu ficava só triste, só pensando no que a vida poderia ter sido e não foi com minha primeira namorada.
Caralho, pesado.